Programa Cotidiano Cidade na TV COM Sorocaba Canal 7 da Net Apresentação Vereador Hudson Pissini

Carlos Garbo – Mestre de Cerimônias em Sorocaba

Carlos Garbo há 16 anos atua como mestre de cerimônias em eventos corporativos,casamentos,aniversario de 15 anos e locuções em lojas. contatos https://www.facebook.com/Garbo-Eventos-350940958315480/?ref=bookmarks

 

BLACKOUT

Psicologa formada em 2007 pela Universidade São Marcos. Perito e Examinadora de Trânsito (2011) pela Universidade Cruzeiro do Sul e Especialista em Gestão de Pessoas com Ênfase em Estratégia pela Fundação Getúlio Vargas.

Psicologa formada em 2007 pela Universidade São Marcos. Perito examinadora de Trânsito (2011) pela Universidade Cruzeiro do Sul e Especialista em Gestão de Pessoas com Ênfase em Estratégia pela Fundação Getúlio Vargas.

Um olhar através da janela

No dia 06 de junho, por volta das 14h20, durante uma conversa empolgante no Messenger com minha colega de trabalho M.C, fomos surpreendidas e interrompidas por um apagão, o qual mais tarde, soubemos que ocorreu em toda a cidade de Sorocaba e outras localidades. Logo pensei: “É uma questão de minutos e tudo voltará ao normal”.

— Hahahah. Já eram 20 h, e, nada em retornar a energia. Enquanto escurecia, os celulares que ainda dispunham de bateria, foram utilizados como fontes de energia para irmos à toalete, à cozinha, pegar um lanche, etc.

Nos corredores e escadas onde moro, as luzes de emergência já estavam em atividades, afinal, a qualquer momento algum vizinho poderia sair de casa. Da janela do meu apartamento a única coisa que enxergávamos eram os faróis dos diversos carros.

Pensei novamente: “Sem internet, portanto, sem watts, sem celular, sem notebook ao menos para ver meus arquivos ou fotos… A única coisa que restava era dormir”.

Mas para uma mulher contemporânea era cedo demais para dormir. Hora de acender as velas…. Estava formado na minha concepção um cenário muito antigo Quem nunca leu o livro: “Nos tempos dos meus bisavôs”?

A chuva, abundantemente, começou a cair, e a escuridão do céu misturou-se com a escuridão das ruas formando uma paisagem só. Senti como se eu estivesse em outra Era. Sem comunicação, sem atualização, quase que paralisada; sem contato com ninguém.

Meio ao silêncio, em plena segunda-feira, fiquei imaginando o porquê que as pessoas dormiam às 18h e acordavam às 5h da manhã. Voltei a refletir: “Antigamente as pessoas dormiam e acordavam cedo, atualmente, dormimos após às 23:00 e permanecemos (pelo menos para muitos) acordando cedo.

O que mudou? Somos seres humanos constituídos por células, porém, com características distintas. Será que nos tornamos mais resistentes? Ou, simplesmente, esgotamos nossas forças como as baterias dos celulares? O que nos permitimos hoje?

Somente consigo expressar a dificuldade, que durante aquele momento senti e vivenciei. A experiência de poder entrar em contato, durante horas, comigo mesma. O silêncio e a escuridão fizeram com que eu não pudesse fugir dos meus mais profundos pensamentos, dúvidas, ansiedades e angústias.

Em tempos, pós-modernidade, o homem substitui sua dor pelas imagens e curtidas alheias, sua ansiedade pelas chamadas aos fast food, por meio de aplicativos, sua raiva por filmes de ação, sua solidão pelas conversas em chats, e assim por diante…

Nos esquecemos do doce e suave som que vem das águas das chuvas que servem de aconchego para nossos corações e descanso para nossas mentes.

Guia Alimentar do Ministério da Saúde promove vida saudável

Guia_alimentar_ 2015O Ministério da Saúde lançou em 2015 Guia Alimentar do Ministério da Saúde promove vida saudável o Guia Alimentar para a População Brasileira. O objetivo é promover a saúde e a boa alimentação, combatendo a desnutrição e prevenindo enfermidades em ascensão, como a obesidade, o diabetes e outras doenças crônicas, como AVC, infarto e câncer. Inclui também orientações sobre qual tipo de alimento comer, como preparar a refeição e sugestões para enfrentar os obstáculos do cotidiano para manter um padrão alimentar saudável.

O Guia dá grande importância às formas pelas quais os alimentos são produzidos e distribuídos, privilegiando aqueles cuja produção e distribuição seja socialmente e ambientalmente sustentável como os alimentos orgânicos e de base agroecológica.

Com uma linguagem acessível, o Guia Alimentar se dirige às famílias diretamente e, também, a profissionais de saúde, educadores, agentes comunitários e outros trabalhadores cujo ofício envolve a promoção da saúde da população. A versão impressa do documento, tem 151 páginas ilustradas e a versão digital está disponível no portal do Ministério da Saúde.

Confira o guia alimentar http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/guia_alimentar_populacao_brasileira.pdf

 

 

Mensagem “Quem morre”

Audio: Carlos Garbo

Martha Medeiros: QUEM MORRE?

Quem morre?

Morre lentamente

quem se transforma em escravo do hábito,

repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca

Não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente

quem faz da televisão o seu guru.

 

Morre lentamente

quem evita uma paixão,

quem prefere o negro sobre o branco

e os pontos sobre os “is” em detrimento de um redemoinho de emoções,

justamente as que resgatam o brilho dos olhos,

sorrisos dos bocejos,

corações aos tropeços e sentimentos.

 

Morre lentamente

quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,

quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,

quem não se permite pelo menos uma vez na vida,

fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente

quem não viaja,

quem não lê,

quem não ouve música,

quem não encontra graça em si mesmo.

 

Morre lentamente

quem destrói o seu amor-próprio,

quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente,

quem passa os dias queixando-se da sua má sorte

ou da chuva incessante.

Morre lentamente,

quem abandona um projecto antes de iniciá-lo,

não pergunta sobre um assunto que desconhece

ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

 

Evitemos a morte em doses suaves,

recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior

que o simples fato de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos

um estágio esplêndido de felicidade.

Comunicação uma paixão – Radialista Carlos Garbo

Entrevista de Carlos Garbo para Tifany Brilhante,uma vida dedicada a comunicação. Realizada em 30 de janeiro de 2015.

Gamificação é tendência nas empresas

Gamificação-nas-empresas-.-Lógica-Digital

O termo gamificação surgiu pela primeira vez no Google Trends na segunda metade do ano de 2010, apesar de ter sido criado, em 2002, pelo consultor britânico Nick Pelling, para descrever “a aplicação de interfaces cuja aparência era similar a jogos para tornar transações eletrônicas mais rápidas e confortáveis para o cliente. ”De acordo com a Gartner, consultoria norte-americana que oferece insights no campo tecnológico para mais de 1.300 organizações em 85 países, “gamificação é o uso de design de experiências digitais e mecânicas de jogos para motivar e engajar as pessoas para que elas atinjam seus objetivos”.

Design de experiências digitais: apresenta a jornada que os jogadores terão de percorrer utilizando-se de elementos como: sequência dos passos do jogo, reconhecimento do ambiente e decodificação do roteiro.

 O CONCEITO GAMIFICAÇÂO

Mecânica de jogos: descreve os elementos-chave que são comuns em muitos jogos, tais como pontos, distintivos ou placares.Motivar e engajar as pessoas: estimula as pessoas a alterar comportamentos, desenvolver habilidades ou incentivar a inovação.Atingir seus objetivos: possibilita aos jogadores atingir suas metas e, como consequência, a organização também atinge as dela.

No conceito original, a interação entre os jogadores acontece digitalmente, isto é, através de computadores, smartphones, monitores portáveis e outros dispositivos similares.No Brasil, o termo gamificação vem sendo utilizado para designar o uso de ideias e mecanismos de games para incentivar alguém a fazer algo, mesmo quando a interação entre os jogadores é pessoal, isto é, não ocorre através de dispositivos digitais.Basicamente tem três grandes propósitos: modificar atitudes, desenvolver habilidades e impulsionar a inovação, quer seja focada em clientes, em funcionários ou comunidades de interesse. E faz isso sempre através do engajamento dos jogadores.

Por exemplo, uma organização que quer gamificar um programa de treinamento, tem a expectativa que o arquiteto de games apresente uma proposta detalhada de como será o produto final, o que é totalmente inviável porque o maior custo do projeto é, exatamente, desenvolver a ideia. O sucesso tem como base a criação de uma experiência envolvente para determinado público alvo, alinhada com os propósitos da organização: quanto maior a participação espontânea do jogador, maior o nível de adesão e engajamento.

A Geração Z, nascida em meados da década de 90 e já atuando nos ambientes corporativos, teve acesso a dispositivos digitais desde seu nascimento e está totalmente imersa em um mundo tecnológico. Pensar em soluções gamificadas para essa geração, ambiente com o qual estão desde muito cedo familiarizados, com certeza facilitará os processos de mudança e de aprendizagem.

De acordo com pesquisas mundiais a tendência é que continue a evoluir no futuro, passando a integrar-se de maneira natural à nossa rotina diária. É muito provável que novas tecnologias mudem de maneira fundamental o modo como pensamos a respeito de aprendizado, solução de problemas e desenvolvimento pessoal.

Para aqueles que estão pensando em projetar essa experiência, é importante, primeiro, compreender com profundidade os objetivos da empresa e dos jogadores, de forma a planejar uma solução eficiente, capaz de atender as especificações da organização e envolver o público alvo. Para isso, os objetivos têm que ser realistas, atingíveis, explícitos e incluir indicadores para avaliação dos resultados do projeto.

Magda Vila

 

Magda Vila diretora da Atitude Consultoria em Desenvolvimento de Talentos. Conferencista internacional, consultora empresarial e educacional com foco na condução de grupos, produção de cursos, palestras e programas de treinamento e desenvolvimento de talentos.Graduada em Economia pela PUC-SP, com Administração de RH pela Fundação Getúlio Vargas e Pós-Graduada em Jogos Cooperativos

 

 

Produtores de conteúdo na internet são cada vez mais jovens

Tanta exposição traz riscos?

Não é novidade que a Internet veio para ficar. Com o objetivo de descobrir quem é o usuário brasileiro de mídia social e quais são seus hábitos on-line, a CMetrics realizou um estudo com 2.440 usuários. O resultado, publicado pelo Sebrae Brasil (30/12/2014) revelou que no total dos entrevistados, 69% usam a internet diariamente e que a faixa etária que mais acessa está entre 10 e 15 anos. Por isso não é difícil observar que a tecnologia está inserida cada vez mais cedo na vida das crianças e adolescentes.

Tifani Brilhante divulga vídeos de auto maquiagem

Tifani Brilhante divulga vídeos de auto maquiagem

Para a estudante e modelo Tiffany Brilhante, 11 anos, a internet é o mundo nas mãos. Além de postar suas fotos como modelo, utiliza a internet para divulgar os seus vídeos de maquiagem. Tiffani explica que não conseguiria alcançar tantas pessoas se não existisse a internet e que só assim consegue saber se seu trabalho está ou não agradando. Além disso, a internet permite que ela saiba antecipadamente o que as pessoas gostariam que ela produzisse para seus próximos vídeos. Procuro não ficar conectada na internet quando estou convivendo com as pessoas. Acho isso falta de educação! ”, afirma a estudante.

Mas nem tudo são flores. Um homem acessou o canal  se passando por criança e a assediou por vários dias. A mãe de Tíffani, Amanda Brilhante, 45, acompanhou o caso e conseguiu desmascarar o homem denunciando-o e bloqueando seu perfil. A partir deste fato todos os contatos são analisados e avaliados pela mãe, para garantir a segurança. Amanda apoia e incentiva a carreira de modelo e os vídeos que a filha produz. “ Ela já nasceu com luz própria. É só brilhar! ”, conclui.

 

Multimídia

Estudante, escritora e poetisa mirim: Ana Cristina Rodrigues Henrique, 11anos, admira o mundo digital pelas facilidades de divulgação do seu trabalho como escritora em sites abertos. Além de outras ferramentas e recursos avançados oferecidos pela internet. Com dois livros publicados, Ana Cristina administra a própria fanpage no Facebook e tem um site com mais de 900 seguidores. “Acho que a internet é um ótimo meio para divulgar minha arte para muitas pessoas e tem um custo baixo”, explica.

Ana Cristina no lançamento do livro do seu segundo livro

Ana Cristina no lançamento do livro do seu segundo livro

Ana Cristina diz que sabe que não agrada a todos, pois já ocorreram alguns comentários negativos, mas ela os descartou. “ Pretendo dar continuidade a este trabalho. É algo bom: você interage com pessoas e produz conteúdo de qualidade, contribuindo com a cultura popular”, diz Ana Cristina. A mãe, Andréa Cristina, 47, explica que Ana Cristina consegue conciliar todas as coisas que se propõe a fazer e diz: “Ela é muito rápida, esperta e capta com facilidade tudo o que acontece ao seu redor”.

Andréa conclui dizendo que a família consegue estar reunida à noite e fins de semana e que para eles o que importa é a qualidade do estar junto e não a quantidade.

Stéfany Vitores, 16, acredita que a internet é hoje o principal meio de troca de informações, “todos são produtores e receptores”, diz. Quando percebeu que poderia atingir determinado público, começou a desenvolver um trabalho social e divulga no Facebook e Instagram. O projeto social consiste em fotografar animais domésticos em troca de ração para animais desamparados. A internet é o principal meio de divulgação do projeto que já conta com 88 publicações e 573 seguidores.

 

O amor aos animais é a motivação de Stéfany

O amor aos animais é a motivação de Stéfany

Os estudos e a vida em família são essenciais para Stéfany e conta com apoio de todos. Amante de fotografia, ela diz que “o tempo, em um determinado momento e seu respectivo significado, é eternizado através das fotos que têm um poder incrível de nos emocionar: chocam, nos fazem rir ou chorar”. Por incrível que pareça, há até comentários com discurso de ódio contra os animais, sugerindo até a morte deles. “Deletei a pessoa, mas fiquei muito triste com o fato”, conta.

O objetivo da Stéfany é incentivar e inspirar as pessoas para que elas possam desenvolver algo produtivo e necessário na internet e fazer a diferença na vida de muitas pessoas.

E o que mais esses jovens têm feito na Internet? Para descobrir, outra pesquisa chamada Gerações Interativas Brasil – Crianças e adolescentes Diante das Telas foi realizada no final de 2012, numa parceria entre a Fundação Telefônica, o Ibope, a Escola do Futuro e a Universidade Navarra (Espanha), que usou a entrevista de mais de 4mil participantes entre 6 e 18 anos, de todas as regiões do país, do ensino público e privado, das zonas urbana e rural.

BEL

Cada vez mais jovens!

De acordo com os dados obtidos, 47% crianças (entre 6 e 9 anos) e 75% dos jovens (entre 10 e 18 anos) têm o hábito de navegar na internet. Aponta que as crianças usam a rede, principalmente, para estudos, compartilhamento de conteúdo (como fotos e vídeos) e acessar páginas da web. A maioria desses internautas é do público feminino.

Por serem tão jovens, esses produtores de conteúdo para internet são conhecidos como internautas mirins; seus vídeos recebem a atenção de milhões de fãs espalhados pelo país. Quando escolhem o canal Youtube para veicular seus vídeos são chamados de Youtubers mirins. Apenas para ilustrar, temos o exemplo de Bel Ceres, 8 anos, que conta hoje com 50 milhões de visualizações mensais e 600 mil seguidores em seu blog Bel para Meninas. 

Exposição

De uma forma discreta ou não, o ser humano se expõe porque tem necessidade de se sentir prestigiado, valorizado, reconhecido, explica o psicanalista Renato Morelli.

Morelli afirma que de um modo geral, as pessoas esperam pela aprovação das outras para se sentirem especiais, mas na verdade elas já são. “Na adolescência esta situação fica mais intensa porque a busca pela identidade, a necessidade e o desejo de aprovação são muito grandes”, explica. A tecnologia oferece ferramentas que facilitam a satisfação desse desejo. “Não vejo problema nessa busca. A preocupação se instala quando não há critérios para exposição”, diz. De acordo com Morelli, coisas que são nocivas, extremamente constrangedoras, algo que possa comprometer a história do indivíduo ao longo dos anos, merece atenção. “Julgo necessário, para toda e qualquer proposta de se expor, uma reflexão sobre a necessidade disso, sobre as vantagens e o mais importante: a necessidade”. 

Psicanalista Renato Morelli   

Psicanalista Renato Morelli

 Sobre crianças

Segundo o psicanalista, na infância nós não somos ensinados a nos amar adequadamente e sem dúvida esse prejuízo pode trazer consequências mais sérias para nossas vidas. Ele cita como exemplo uma exposição desnecessária e contrária aos valores sociais, tudo em busca de aprovação e reconhecimento. “Pensar sobre si mesmo e sobre a vida é fundamental, uma questão de sobrevivência que precisa de cuidado e amor. Sem esses critérios, entre outros, estamos nos deixando nortear por algo que não seja o melhor para a nossa vida e o nosso futuro”, conclui o psicanalista.

 

Para a psicóloga Carla Margareth Schmidt, a questão da exposição e dos riscos que correm crianças e adolescentes que produzem para a internet é muito complexa, pois da produção efetuada cria-se o desenho de uma trajetória percorrida ao longo de sua vida, a qual marca a história dos mesmos. Carla considera que os pais são mediadores devendo respeitar normas e valores familiares, acompanhando, avaliando e exercendo seu papel diante das crianças e dos adolescentes.

Psicóloga Carla Margareth Schmidt

Psicóloga Carla Margareth Schmidt

“À medida em que a família desenvolve e estabelece valores com seus filhos, o mesmo tem condições de nortear o comportamento das crianças em todos os aspectos, inclusive na sua participação, produção e exposição na internet. Cabe a eles exercer seu papel e estabelecer os limites que a família considera adequados diante de seus valores”, orienta. De acordo com Carla, diante dos riscos, toda exposição é delicada e para as crianças e adolescentes, esta análise foge à sua capacidade crítica e reflexiva. Daí a importância dos limites, das orientações e da troca de conhecimentos, opiniões e sentimentos.

 

Ainda segundo a psicóloga, falta, à criança, a capacidade madura de análise crítica dos ricos aos quais se expõe. E ao adolescente, em sua onipotência, sequer há esse reconhecimento. Ao orientar, estabelecer limites e não cercear a capacidade criativa de nossos jovens, gera-se a habilidade e a segurança de colocarem-se frente às diversas realidades e desenvolverem autoconfiança em fazê-lo. “Existe, portanto, uma linha tênue entre cercear a liberdade e oportunizar autodesenvolvimento”, conclui.

 

Para saber mais acesse:

http://noticias.band.uol.com.br/jornaldaband/videos/2015/10/06/156 35597-serie-especial-mostra-criancas-que-ja-produzem-conteudo-parainternet.html

http://teen.ibge.gov.br/noticias-teen.html http://www.ebc.com.br/infantil/para-pais http://youpix.virgula.uol.com.br/festival/8-revelacoes-sobre-ocomportamento-do-jovem-digital-segundo-o-ibope/ http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/pesquisas

 

Conheça os internautas entrevistados acessando:

 

Ana Cristina: http://www.editoraessencial.com.br/p/ana-cristina.html

Tifany Brilhante: https://youtu.be/JCF3Z_L0aNU

Stéfany Vitores :https://www.instagram.com/stevitores/

Bel para meninas: https://www.youtube.com/user/belparameninas

Bairro Ana Paula Eleutério (Habiteto) Rompendo esteriótipo

Documentário realizado pelos universitários da Uniso: Carlos Garbo-Sandra Pires -Fernando Nascimento, em 25 de novembro de 2014. Orientador Professor Raul Araujo.Imagens Celso Prado.
Objetivo: Mostrar o dia a dia do bairro Ana Paulo Eleutério, que tem o esteriótipo de bairro perigoso e inseguro para se viver.Apresentar para o sorocabano o orgulho de muitos moradores que neste bairro tem comércio,familia e residências

 

Alimentos orgânicos são fontes de saúde

Produtos orgãnicos

Banca de legumes e frutas expõe a licença para venda na feira de orgânicos                                                            (Foto: Carlos Garbo) 

De acordo com a nutricionista Lizandra Menezes Sasso, os alimentos orgânicos são produtos saudáveis e de elevado valor nutritivo, isentos de qualquer tipo de contaminantes que ponham em risco a saúde do consumidor, do agricultor e do meio ambiente.

 Lizandra Menezes Sasso (arquivo pessoal)

Lizandra Menezes Sasso (arquivo pessoal)

A nutricionista aponta benefícios para o organismo no consumo dos alimentos orgânicos. “Mais saudáveis, pois são livres de agrotóxicos, hormônios e outros produtos químicos, possuem menor índice de toxidade, são mais saborosos, têm maior concentração de nutrientes que chegam a ser 20 vezes maior do que em alimentos comuns,” afirma.

“Quanto aos produtos podemos encontrá-los na versão orgânica desde cereais, carne, frango, verdura legumes, frutas e toda linha de laticínios e até papinhas para bebês. Vale lembrar que todo produto orgânico deve ter um selo de certificação que comprova a procedência dos produtos e sua qualidade, conclui Sasso.

De acordo o Ministério da Agricultura, dois conceitos são fundamentais na produção orgânica: a relação de confiança entre produtor e consumidor e o controle de qualidade. O selo SisOrg é obtido por meio de uma certificação por auditoria ou por um sistema participativo de garantia. Os agricultores familiares são os únicos autorizados a realizar vendas diretas ao consumidor sem certificação, desde que integrem alguma organização de controle social cadastrada nos órgãos fiscalizadores.

 

Feira de Transição Agroecológica e Orgânica

Em Sorocaba, a lei 8.459 de 12 de maio de 2008, regulamentou a realização de feiras de produtos e alimentos orgânicos, bem como ações que visem à conscientização e comercialização. Com objetivo principal de fortalecimento dos pequenos produtores locais e da região. É realizada todos os sábados das 8h às 12h, no Parque Natural “Chico Mendes”, a feira de transição agroecológica e orgânica, com a venda de  81 produtos orgânicos entre frutas, verduras e legumes.

Mércia Lopes, 60 anos, dentista, considera o consumo de produtos orgânicos prioritários para manutenção da saúde. “Podemos prevenir doenças, evitando o uso de medicamentos. Precisamos fazer correções nos hábitos alimentares, limpando as toxinas do nosso corpo. Sou partidária do consumo de alimentos sem agrotóxicos e na feira encontramos produtos frescos e de qualidade”, observa.

Boa Ventura orienta consumidores quanto à qualidade dos orgânicos                                                     (Foto: Carlos Garbo)

Boa Ventura orienta consumidores quanto à qualidade dos orgânicos                                             (Foto: Carlos Garbo)

José dos Reis Boa Ventura, 58 anos é produtor rural e morador do assentamento Ipanema, em Iperó.  Nascido em sítio, Reis tem sua alimentação à  base de produtos da terra, sem uso de agrotóxicos. O agricultor comenta que o uso de veneno – como ele chama o agrotóxico – na lavoura, começou após a 2º Guerra Mundial, quando a sobra dos venenos da guerra foi utilizada na terra para o aumento de produção de alimentos, o que considera um crime de saúde pública. “Se houvesse mais incentivo para a agricultura familiar, haveria alimentos saudáveis em larga produção, a preservação do meio ambiente e da saúde. Hoje, principal responsável pela comida que chega às mesas das famílias brasileiras é a agricultura familiar, cerca de 70% dos alimentos consumidos em todo o país,” argumenta.

Há dois anos e meio na feira de orgânicos, Boaventura considera um grande incentivo para os jovens produtores, motivando a permanência no campo, produzindo e evitando o êxodo rural que hoje é cada vez mais frequente. O espaço além do comércio, é importante para conscientizar e esclarecer a população dos perigos do consumo dos alimentos com agrotóxicos. “Muitos ficam admirados, quando falo dos perigos que causa nos produtores e nos consumidores o uso do veneno na produção dos alimentos”, conclui.

Mário Euzébio Gonçalves na banca de verduras                        (Foto: Carlos Garbo)

Mário Euzébio Gonçalves na banca de verduras                        (Foto: Carlos Garbo)

Mário Euzébio Gonçalves, 79 anos, é ex-diretor do Sindicato Rural de Sorocaba e produtor rural. Há  40 anos é vegetariano e acredita que para preservar a saúde é essencial manter cuidados com a alimentação. Na sua propriedade de oito alqueires, reservou a metade da área para o plantio de árvores e a conservação dos leitos de água, preservando o ecossistema. Na produção dos orgânicos utiliza métodos naturais como esterco vegetal e não o animal, que pode conter produtos químicos. Avalia a feira de produtos orgânicos, como uma conquista dos produtores que sempre buscaram um espaço para incentivar o consumo.

O produtor faz um convite aos adeptos da vida no campo. “Para comemorar o dia do agricultor, 28 de julho, faremos em minha propriedade dia 30 de julho, na rodovia Raposo Tavares (km 121,5) um dia de visita ao campo, onde as pessoas irão vivenciar a rotina do agricultor, desde a retirada do leite da vaca até as plantações de sementes e hortaliças e os cuidados com os animais.  O evento será  gratuito. A presença deve ser confirmada com antecedência pelo telefone: (15) 99117-6604.